O ECG do relógio inteligente pode detectar um infarto?

O ECG do relógio inteligente pode detectar um infarto?

A vibração no pulso já se tornou algo corriqueiro, um alerta para uma nova mensagem ou uma ligação. Mas, e se em um momento de pânico, com uma dor estranha no peito, a sua primeira reação fosse olhar para o relógio em busca de uma resposta? Essa cena, que parecia ficção científica há poucos anos, hoje é uma realidade para milhões de pessoas que carregam um eletrocardiograma (ECG) no pulso. A tecnologia promete democratizar o monitoramento cardíaco, e não faltam histórias de como ela já salvou vidas ao detectar arritmias perigosas, como a fibrilação atrial. Diante disso, a pergunta mais crítica e urgente surge quase que instintivamente: esse mesmo sensor seria capaz de identificar o evento cardíaco mais temido de todos, um infarto agudo do miocárdio? A resposta não é tão simples e mergulha em um território complexo onde a inovação de consumo encontra os rigorosos protocolos da medicina de emergência. Vamos desvendar o que essa tecnologia realmente pode fazer por você em uma situação crítica e, mais importante, entender suas limitações para saber como agir quando cada segundo conta.