O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido. Essa interrupção priva o tecido cerebral de oxigênio e nutrientes, levando à morte das células cerebrais em minutos. O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a segunda principal causa de óbito e a principal causa de incapacidade adquirida em adultos. No Brasil, os dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC é uma das doenças que mais matam, reforçando a necessidade de conscientização sobre seus sinais e a importância do atendimento rápido.
Existem dois tipos principais de AVC, cada um com mecanismos e abordagens de tratamento distintos. O mais comum é o AVC isquêmico, responsável por cerca de 85% dos casos, que acontece quando uma artéria que fornece sangue ao cérebro é bloqueada por um coágulo (trombo ou êmbolo). O segundo tipo é o AVC hemorrágico, que ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando um sangramento (hemorragia) dentro ou ao redor do tecido cerebral. Ambos os tipos são graves e exigem uma resposta médica imediata, pois o lema “tempo é cérebro” é fundamental para limitar os danos e melhorar as chances de recuperação do paciente.
A compreensão do AVC vai além de sua definição médica; envolve o reconhecimento de seus fatores de risco, a identificação rápida dos sintomas e a mobilização para um tratamento eficaz. A gravidade e as sequelas de um AVC dependem diretamente da área do cérebro afetada e da extensão do dano. Por isso, a educação pública sobre o tema é uma ferramenta poderosa de saúde, capaz de salvar vidas e reduzir o impacto devastador que a doença pode ter sobre pacientes, famílias e a sociedade como um todo. O diagnóstico precoce e o início do tratamento na janela terapêutica adequada são os pilares para um melhor prognóstico.